quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Acidentes acontecem. Você sabe como agir?


Os acidentes acontecem justamente nos momentos mais inesperados, por distração, imprudência, imperícia de um dos envolvidos, ou por alguma falha mecânica que impossibilita que o mesmo seja evitado. Por isso, é muito comum aos envolvidos sentirem-se confusos e inseguros sobre as providências a serem tomadas.

O mais importante nesse momento é manter a calma, em caso de nervosismo, respire fundo e pense que o pior já passou, o acidente já aconteceu, agora é preciso focar-se em resolver a situação. Manter a calma não apenas ajuda você a lembrar dos detalhes do acidente, como também contribui para que todos os envolvidos direcionem sua atenção para a solução dos problemas gerados pelo infortúnio.

Você tendo ou não culpa do ocorrido, sempre pode haver um engraçadinho no local que dispare frases provocativas e preconceituosas, como o perigo de mulheres ao volante, idosos ao volante, jovens ao volante. Ignore-o, perder a calma nessa hora só agrava a situação, além do que, ganhar uma discussão não resolve a situação.

Procuramos listar abaixo algumas dicas importantes a serem observadas.

• Mantenha a calma;

• Assegure-se de não ter se ferido, assim como as demais pessoas envolvidas;

• Caso haja feridos, não remova-os de sua posição, ligue imediatamente para o socorro, ou peça que alguém o faça;

• Se o acidente foi de pequenas proporções, e caso seja possível, retire seu veículo do meio do trânsito, estacionando-o em local seguro. Caso o acidente tenha sido de maior gravidade, ou não seja viável a remoção do veículo, sinalize da melhor forma possível, com triângulos, pisca-alerta, ou outra forma que ajude a alertar os outros motoristas que passam pelo local, evitando assim o agravamento da situação;

• Havendo feridos chame a polícia, caso os danos sejam apenas materiais, chame os agentes de trânsito;

• Não importa quem seja o culpado pelo acidente, procure trocar com os envolvidos dos outros veículos as seguintes informações: Nome, endereço, telefone, placa, modelo e cor do veículo. Se possível, obtenha também o nome, endereço, e telefone de testemunhas do ocorrido;

• Caso nem a polícia nem agentes de trânsito compareçam ao local, assim que puder registre a ocorrência em uma delegacia, isso é muito importante caso haja algum desdobramento posterior ao acidente. Esse procedimento também pode ser exigido pela sua companhia de seguro;

• Procure registrar da melhor foma possível o acidente, com fotos, anotações, e demais detalhes que possam ser informados no boletim de ocorrência e para sua seguradora;

• Caso tenha apólice de seguro, ligue imediatamente para seu corretor, ou para a companhia de seguros, pois, mesmo não tendo culpa no acidente, receberá orientações sobre como agir. Sua companhia de seguros tomará todas as providências necessárias para o reembolso de todos os danos;

• Caso não tenha culpa do acidente e o culpado se negar a assumir sua culpa, mesmo assim mantenha a calma, siga todos os procedimentos acima e transfira o problema para sua seguradora, ela se encarregará de todos os trâmites necessários para que você não fique no prejuízo.

Fonte: Mulher Ao Volante

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Pesquisa do Detran comprova que mulheres estão menos presentes em acidentes

Quem dirige melhor? Homem ou mulher? Os engraçadinhos ou machistas de plantão certamente têm centenas de piadas prontas. A verdade é que a condição de bom ou mau motorista independe do sexo. Mas, no Distrito Federal, um ponto não se discute: elas estão menos presentes em acidentes fatais e a matemática prova isso. Em 2011, a quantidade de condutores que bateram os veículos provocando mortes foi quatro vezes e meia maior do que a de mulheres. E nem adianta dizer que é porque eles são maioria atrás do volante, pois a estatística leva em conta o número de habilitados por sexo.

Para cada 10 mil mulheres, apenas 1,31 teve registro em acidentes fatais em 2011. Entre eles, o índice foi de 5,94. A explicação? As mulheres são mais cautelosas e respeitam mais as leis de trânsito. “A mulher é mais educada, dirige dentro da velocidade regulamentada e é mais ponderada. Se leva uma ‘fechada’, não sai atrás para retrucar. Para o homem, o carro é sinônimo de poder. Ele usa o veículo para se autoafirmar e é mais imprudente”, compara José Alves Bezerra, diretor-geral do Departamento de Trânsito (Detran).


Fonte: Correio Braziliense