segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Saiba o que cada tipo de estrada exige do seu carro

Subir e descer a serra desafia o sistema de arrefecimento e a embreagem. As mais bem pavimentadas 'denunciam' falta de balanceamento.


Todo mundo sabe que é importante fazer a revisão no carro antes de pegar estrada, mas o que muita gente se esquece, é que, dependendo da estrada, alguns itens devem ser revisados com mais critério. Veja abaixo o que cada tipo de estrada ou situação exige do veículo.

"Tapetes"

Estradas muito bem pavimentadas, com pouca curva, como as principais de São Paulo, sugerem uma velocidade média maior. Atente para respeitar os limites, ainda que veja “colegas” voando nessas pistas.
Falta de alinhamento e de balanceamento são os itens que mais incomodam quando se anda em velocidades altas. Quando o problema é falta de alinhamento, o motorista passa a viagem inteira corrigindo a trajetória do carro, que puxará para um dos lados da pista. No caso da falta de balanceamento das rodas, o volante trepida entre 100 km/h e 120 km/h.
Em pistas molhadas, pneus carecas favorecem a aquaplanagem, que pode ser mais frequente em época de chuva, como o verão.  Para sair de uma situação destas, alivie o freio e acelere levemente, para retomar a aderência com o solo.
Previna-se: leve o carro para avaliação dos pneus, substitua os que estão em mau estado (não esqueça do estepe), balanceamento de rodas e verificação dos fluidos e pastilhas de freio.

Sobe e desce da serra

Descer e subir qualquer serra um pouco mais longa exigirá um esforço extra do sistema de arrefecimento, da embreagem e das correias.
O sistema de arrefecimento, campeão em deixar os motoristas na estrada, é responsável por manter a temperatura do motor ao redor dos 90 graus. Em subidas prolongadas, normalmente o motorista reduz a marcha e aumenta a rotação do motor, para não perder força nem diminuir a velocidade. Este aumento de rotação acaba por gerar grande quantidade de calor que deve ser eliminada pelo sistema de arrefecimento.
Já a embreagem tem a função de transmitir o torque e a rotação do motor para o câmbio e, consequentemente, para as rodas. Portanto, quanto mais pesado o carro estiver em uma subida, mais exigida ela será.
Quando descemos a serra também temos o costume de utilizar o freio motor, que nada mais é do que reduzir a marcha para não sobrecarregar o sistema de freio. O problema é que estas reduções repentinas podem quebrar a correia dentada. Isto costuma ocorrer quando as correias possuem mais de três anos, ou a quilometragem já atingiu os 50.000 km.

Previna-se: se seu carro já possui alguma anomalia como maior consumo de água, mangueiras inchadas e poça de água na garagem, trate de checar o sistema antes de por o pé na estrada. Se o pedal de embreagem já estiver muito duro ou se você já sentiu que a embreagem patina na primeira marcha e na marcha ré, não arrisque: o guincho vai custar mais caro que o kit de peças a ser substituído. E fique atento para a hora de trocar a correia dentada: via de regra, quando a ela quebra, principalmente com o motor em alto giro, o prejuízo é grande.

Curvas e mão dupla

As estradas mineiras possuem altos índices de acidentes, porque, além da grande quantidade de curvas, em função da topografia do estado, boa parte delas são de mão dupla, exigindo muita atenção do motorista nas ultrapassagens. Para se manter na estrada, seu carro precisará estar com a suspensão em dia: amortecedores e molas garantirão que você tenha estabilidade nas curvas.
Estradas deste tipo também exigem retomadas rápidas e intensas, onde o motorista aumenta o giro do motor repentinamente, assim como na descida da serra. Acelerações repentinas podem romper as correias e causar sério dano ao motor.
Previna-se: atente para o estado dos amortecedores e molas. Se seu carro possui direção hidráulica, verifique também a correia serpentina, pois a quebra dela provoca o endurecimento inesperado da direção, o que pode levar o carro para o sentido contrário da pista.

Buraqueira

Estradas esburacadas como as encontradas no Sul da Bahia e norte de Minas são um convite para estourar um pneu e amassar as rodas, por isso diminuir a velocidade e ter o estepe em ordem, é um bom começo.
Para rodovias onde o asfalto não é o ponto forte, é importante verificar os pivôs, terminais de direção, buchas das bandejas, molas e amortecedores. Uma pequena trinca, em qualquer um destes itens, pode causar um grave acidente.
A quebra de um pivô ou terminal de direção fará você perder o controle do carro. Se os pneus possuem alguma bolha ou estão carecas, é grande a probabilidade de você acordar dentro de um hospital.

Previna-se: mande revisar pivôs, terminais de direção, buchas das bandejas, molas e amortecedores, além do estado dos pneus.
Bons motoristas são reconhecidos pelo pouco desgaste das pastilhas e discos de freio, mas, na dúvida peça, para o mecânico verificar, principalmente se faz mais de 20.000 km que seu carro não visita uma oficina.

Neblina
Muita gente só lembra de verificar as palhetas e o detergente na água do reservatório do limpador quando está no meio do nevoeiro, comum nas primeiras horas do dia e em serras.
Previna-se: aproveite e faça um check-up em todas as luzes externas, faróis, lanternas, piscas e luzes de freio.

Vai ter trânsito?

Em algumas estradas, os congestionamentos em determinadas datas são inevitáveis. Descobrir que o ar não está funcionando é desagradável, principalmente quando temos crianças dentro do carro.
Previna-se: faça uma revisão no ar-condicionado, aproveite para trocar o filtro e fazer uma higienização do sistema.
Poucas pessoas se esquecem de verificar a água e o óleo, mas nunca é demais lembrar: aproveite a parada para encher o tanque e calibrar os pneus, além de economizar combustível seu carro terá mais estabilidade.

Vale para qualquer estrada
Não ponha sua família em risco: a qualquer barulho estranho ou sintoma de que algo não vai bem, procure um mecânico. Não esqueça, na estrada tudo fica mais difícil.

Fonte: G1

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

TESTE: Você é uma boa motorista?

"Mulher no volante, perigo constante"? Não restam dúvidas: ainda há muito preconceito quando o assunto são as nossas motoristas. Mas ao contrário desse velho ditado popular, pesquisas apontam que elas se envolvem menos em acidentes veiculares que os homens e também recebem menos multas por infrações das leis de trânsito. Como você representa o sexo feminino ao volante? Responda ao teste e confira se você é uma condutora consciente!

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Comente o resultado do seu teste! Você é uma boa motorista?



Fonte: Bolsa de Mulher