MECÂNICA E MANUNTENÇÃO

Dicionário prático de mecânica




ABS

Sigla para Anti-Lock Brake System,em português Sistemade Freio Antiblocante. A função do ABS é impedir o travamento das rodas, evitando possíveis derrapagens. Sensores fazem com que as rodas diminuam a velocidade de maneira uniforme e a frenagem ocorre em curta distância.

ALTERNADOR

A peça é acionada por uma correia ligada ao motor do carro e funciona como um gerador de corrente elétrica. Isso permite o funcionamento de itens como faróis, lanternas, ar-condicionado, rádio etc.

BARRA ESTABILIZADORA

Minimiza a inclinação lateral dos automóveis nas curvas, diminuindo os riscos de capotagem. Graças a essa barra, a suspensão dos automóveis são mais macias, permitindo maior conforto e segurança nas curvas.

BIELA

Responsável por conectar o pistão do motor ao virabrequim. Trata-se de uma das peças mais solicitadas pelo motor.

CORREIA DENTADA

Garante o perfeito funcionamento do motor. Por isso, caso essa correia se quebre, o automóvel automaticamente para de funcionar. Essa peça garante o sincronismo do motor, permitindo sua alta performance.

DIFERENCIAL

É a peça que faz os eixos das rodas se movimentar em velocidades diferentes. Funciona da seguinte forma: numa curva, a roda interna percorre uma distância mais curta que a roda externa. Nesse caso, o diferencial é o responsável por compensar essa diferença. Ele também ameniza o desgaste dos pneus.

PISTÃO

É a peça fundamental do motor, que comprime a mistura ar/combustível e, consequentemente, recebe o impacto da explosão e transmite essa energia gerada às demais peças do motor. O seu movimento alternativo, conectado à biela, é transmitido e transformado em movimento circular pelo virabrequim.

TRAÇÃO

Força que impulsiona o veículo, gerada pelo motor e passada às rodas por um sistema de transmissão. Há três tipos de tração: dianteira, traseira ou integral (conhecida popularmente como “tração nas quatro rodas”).
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Etanol ou gasolina? Mitos e verdades sobre o Bicombustível

Os carros bicombustíveis, conhecidos popularmente como “flex”, são aqueles que possuem um sistema apto para funcionar tanto com gasolina quanto com etanol. No Brasil, o primeiro modelo foi lançado em março de 2003. De lá para cá, foram fabricados, em média, 20 milhões de automóveis flex, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Hoje, os carros flex já representam mais de 50% da frota de veículos nacionais. Mesmo assim, muitos proprietários ainda têm dúvidas em relação ao abastecimento e ao uso dos diferentes combustíveis. A leitora Luciana, por exemplo, enviou uma pergunta para o canal “Dúvidas” doPetrobras De Carona com Elas. Ela questiona se existe uma quantidade ideal de álcool e de gasolina para abastecer o carro. Resposta: os veículos bicombustíveis foram concebidos para funcionar com qualquer proporção da mistura de etanol hidratado e gasolina, dando total liberdade de escolha ao motorista no momento do abastecimento.
Para facilitar a vida das nossas leitoras no posto de abastecimento, desvendamos o que é mito e o que é verdade quando o assunto é carro flex. Confira!

MITOS

Deve-se abastecer o automóvel com apenas um tipo de combustível para evitar falhas no motor.  Não há nenhum tipo de restrição. O motorista pode optar pelo uso da gasolina, do etanol ou, até mesmo, misturar os dois combustíveis no tanque. Esqueça também aquela história de que o primeiro abastecimento deve ser feito com gasolina para evitar problemas de partida.
Usar apenas um tipo de combustível pode deixar o sistema flex viciado. Não há problema nenhum em usar apenas etanol ou gasolina. Os modelos bicombustíveis possuem um sensor capaz de reconhecer o tipo de combustível que está no tanque.

Quando abastecido com etanol, o carro flex demora mais para pegar em dias frios. O sistema de partida a frio dos carros bicombustíveis possui um reservatório extra de gasolina, que geralmente é acionado quando a temperatura está abaixo de 18°C. Problemas podem acontecer quando esse tanque está vazio. Por isso, fique sempre atenta! Na hora de abastecer o reservatório, prefira a gasolina aditivada Podium, da Petrobras. Alguns veículos mais modernos dispensam o uso desse tanque extra. Eles possuem um sistema que aquece o etanol antes da partida para facilitar o processo.

Abastecer apenas com etanol reduz a vida útil do automóvel. Não se preocupe! O modelo flex possui todas as proteções necessárias para suportar a ação desse tipo de combustível.

VERDADES

Ao trocar de combustível, deve-se rodar um pouco com o carro. Se no último abastecimento você encheu o tanque com etanol e, agora, vai colocar gasolina, recomenda-se fazer um percurso de no mínimo 5 quilômetros antes de desligar o motor. Esse é o tempo mínimo para que a central eletrônica do sistema reconheça a troca de combustível, fazendo os ajustes necessários para garantir as melhores condições de queima. Quando o carro for ligado novamente, o computador já saberá com qual combustível está trabalhando.


Mesmo utilizando um sistema único, etanol e gasolina oferecem desempenhos diferentes ao automóvel. Lembre-se: devido às características dos combustíveis, o etanol oferece mais potência ao motor; entretanto, apresenta uma queima maior de combustível. Já a gasolina tem autonomia 30% maior que o etanol.

Troca de pneu
Imagine a seguinte situação: O pneu do seu carro furou e não há ninguém à vista disposto a ajudá-la! Não entre em pânico, pois é perfeitamente possível encarar a situação sozinha sem perder a classe. Assim como na maquiagem, alguns truques são a solução para a sua vida não parar no acostamento.
As maiores dificuldades na hora de trocar um pneu é o peso das rodas e a força necessária para desparafusá-las, para isso é importante conhecer seu carro. O ideal é você aproveitar um dia em que esteja com o tempo mais livre para fazer uma simulação de troca, aproveitando a ajuda de um companheiro que possa ajudá-la para quando for preciso de fato, você já saber onde estão as ferramentas e como funcionam.
As ferramentas são as companheiras fiéis para uma troca segura, um dos segredo é manter as ferramentas originais do carro, pois o macaco original foi designado para suportar o peso do carro, evitando qualquer acidente. É interessante também ter sempre à mão uma caixa de ferramentas com duas chaves de fenda, mais duas ou três do tipo Philips. Um alongador de chave de roda para melhorar a alavanca e um óleo lubrificante em spray para ajudar a soltar os parafusos também auxiliam.
Para saber mais, leia o passo a passo a seguir:
1) Procure um local seguro para efetuar a troca
Ao perceber que o pneu furou ou está com algum problema, a primeira coisa a se fazer é buscar um lugar seguro para realizar a troca sem problemas. Acostamentos ou refúgios são os ideais em emergências. Mantenha-se longe da faixa de rodagem. 
2) Sinalize com o triângulo
Ao parar, sinalize que você está em uma situação de emergência com o seu triângulo e ligue o pisca alerta para que os outros motoristas atravessem a via.
3) Procure as ferramentas e o manual para auxílio de uso
Essa é a hora de botar a mão na massa! Procure o manual do seu carro, nele está indicado onde se localizam o macaco, o estepe e a chave de roda. Se possível, leia o manual de maneira preventiva, assim numa emergência você já sabe onde elas estão.
4) Desaparafuse a roda
É importante desparafusar parcialmente a roda com a chave de roda, pois você precisará do peso do carro para soltar os parafusos com menos força, o que não significa que será algo muito fácil, porque normalmente os parafusos estão bem firmes. Para facilitar um pouco mais, use um óleo lubrificante em spray nos parafusos e um alongador de chave. Se você for utilizar os pés, tenha mais cuidado com as chaves de roda em formato L, porque elas podem escapar com mais facilidade do que as em formato de cruz.
5) Levante o carro com o macaco e retire a roda
Depois de soltar os parafusos, você terá que levantar o carro. Para isso, é importante manter as ferramentas originais do veículo, pois elas ajudam a motorista a fazer uma troca segura. Para saber exatamente como ele funciona, basta olhar no manual. É necessário levantá-lo em um local apropriado, caso contrário, você pode amassar a lataria ou o automóvel pode cair e causar um acidente maior.
6) Efetue a troca e aperte os parafusos
Agora chegou a hora de efetuar a troca de fato! Estar com o estepe do seu lado ajuda a diminuir os esforços, pois o peso dele pode atrapalhar na troca. Estepes que ficam expostos na parte traseira do carro são mais difíceis de tirar, por isso, abra a catraca, deixe o estepe rolar até se posicionar do lado da roda e só ali levante para suspendê-lo. Depois de encaixado, aparafuse-o parcialmente.
7) Abaixe o carro e reforce os parafusos
Ao recolocar o carro no chão, guarde o macaco e dê uma última apertada nos parafusos com a chave de roda, para dar maior segurança. Com a chave em cruz, você consegue apertar também com o auxílio dos pés. Assim que finalizar o processo, guarde todas as ferramentas, o estepe e por último o triângulo. 
8) Procure o borracheiro o mais rápido possível
Depois de finalizar a troca, você deve seguir direto para o borracheiro, pois os estepes só são recomendados para um momento emergencial e o pneu avariado deve ser reparado o mais rápido possível. Os carros mais novos tem o estepe formatado para andar, no máximo, por 30 quilômetros. Ele é só um pneu emergencial para tirar você do aperto e não para rodar permanentemente. 

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