segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

9 mitos sobre carros que você deve ignorar



Parafraseando Mark Twain, não é o que você não sabe que voltou para mordê-lo; é o que você certamente sabe que não é verdade. No que se refere a manter o seu carro, há uma abundância de equívocos. E mesmo a melhor das intenções pode leva-lo a gastar mais dinheiro que o necessário, ou ainda comprometer a sua segurança. A seguir, estão alguns mitos comuns que causam mais mal que bem:

1º Mito: o óleo do motor deve ser trocado a cada 3.000 milhas (aproximadamente 4.800 km).
Realidade: apesar das alegações frequentes dos fabricantes de óleo e dos postos de troca rápida, isto, usualmente, não é necessário. Obedeça aos intervalos de manutenção recomendados no manual do seu carro. Em condições normais de direção, a maioria dos veículos é projetada para rodar 7.500 milhas (aproximadamente 12.000 km) ou mais entre as trocas de óleo. Trocar o óleo com maior frequência não causa dano ao motor, mas isto pode lhe custar muito dinheiro. Os fabricantes de automóveis recomendam trocar o óleo a cada 3.000 milhas no caso de condições adversas de direção, tais como constantes paradas e saídas (congestionamentos), reboque frequente de habitação sobre rodas (caravana), terreno montanhoso, ou estradas poeirentas (de terra).

2º Mito: encha os pneus com a pressão indicada na parte lateral deles.
Realidade: os dados que estão na parte lateral dos pneus referem-se às pressões máximas que eles suportam com segurança e não à pressão recomendada pelo fabricante, que é a que fornece o melhor equilíbrio entre frear, mover o volante de direção, consumir menos combustível e conforto. Este número frequentemente está no adesivo geralmente colocado na lateral da porta, dentro do porta-luvas, ou no lado interno da tampa do tanque de combustível. Verifique a pressão dos pneus uma vez por mês, quando eles estiverem frios e após o carro ficar estacionado por algumas horas.

3º Mito: se o fluído do freio estiver abaixo do nível, completa-lo resolverá o problema.
Realidade: à medida que as pastilhas de freio se desgastarem, o nível do fluído do reservatório cairá um pouco. Isto o ajudará a monitorar o desgaste das pastilhas. Mas, se o fluído ficar nivelado ou abaixo da marca “Baixo” do reservatório, ou as suas pastilhas de freio estão gastas, ou há um vazamento do fluído. De qualquer modo, faça uma manutenção imediata do sistema de freios. Você deve também fazer uma inspeção rotineira dos freios quando fizer um rodízio dos pneus, a cada 6 ou 7.000 milhas (aproximadamente 9,5 a 11.000 km).

4º Mito: se o combustível comum for bom, o aditivado deve ser melhor.
Realidade: a maioria dos veículos roda muito bem com o combustível normal (87 octanas). Usar o combustível aditivado nesses carros não causa dano, mas isto não irá melhorar o seu desempenho. Uma maior octanagem simplesmente significa que o combustível é menos propenso a provocar problemas de pré-ignição e que, portanto, ele é frequentemente indicado para motores de corrida, ou que tenham alta compressão. Logo, se o seu carro deve consumir o combustível de 87 octanas, não desperdice dinheiro no aditivado.

5º Mito: faça a troca do fluído do radiador a cada troca de óleo.
Realidade: o fluído do radiador não precisa ser substituído muito frequentemente. A maioria dos manuais do proprietário recomenda mudar o fluído do radiador a cada 60.000 milhas (aproximadamente 100.000 km). É claro que, se o fluído do radiador ficar cronicamente baixo, você deve verificar se há vazamentos e providenciar o conserto o mais rapidamente possível.

6º Mito: depois de pegar no tranco, o seu carro logo recarregará a bateria.
Realidade: podem ser necessárias horas de direção para restaurar a carga total da bateria, especialmente no inverno. Isto ocorre por causa dos acessórios, tais como assentos aquecidos, que usam tanta eletricidade que, em alguns carros, o alternador tem pouca carga de sobra para recarregar uma bateria já deteriorada. Um teste de carga num eletricista pode determinar se a bateria pode ainda manter a carga. Se a resposta for sim, algumas horas no carregador podem ser necessárias para recuperar a carga total.

7º Mito: deixe o seu motor aquecer por vários minutos antes de sair guiando.
Realidade: isto poder ser um bom conselho para os carros antigos, mas, hoje, isto não é bem assim. Os motores modernos aquecem-se mais rapidamente quando eles estão em movimento. E quanto mais rapidamente eles se aquecerem, mais rapidamente eles atingirão a eficiência máxima e fornecerão o melhor desempenho e o menor consumo de combustível. Mas, não acelere muito o motor nos primeiros quilômetros, enquanto ele estiver se aquecendo.

8º Mito: um revendedor precisa fazer revisões normais para manter válida a garantia da fábrica.
Realidade: se os itens de manutenção especificados no manual do proprietário do veículo forem revisados no devido prazo, o serviço de manutenção pode ser feito em qualquer oficina. Se você for um conhecedor do assunto (mecânico) você mesmo pode fazer as revisões. Apenas mantenha registros detalhados e os recibos para apoia-lo em caso de um questionamento sobre a garantia num futuro conserto.
Nota do tradutor: isto funciona nos Estados Unidos e, talvez, em alguns países da Europa, mas não no Brasil. Aqui em nosso país, as primeiras revisões precisam ser feitas por um revendedor autorizado, embora, nem sempre, onde você comprou o veículo.

9º Mito: detergentes para lavar pratos e roupa servem para lavar carros.
Realidade: os detergentes para lavar pratos ou roupas podem remover a cera que reveste a pintura dos carros. Portanto, use um detergente específico para carros, que é formulado para limpar, sem retirar a cera.

Fonte: Autos MSN

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

12 dicas para economizar combustível



1. Nem barato nem caro 
A regra é clara: desconfie de postos de combustível que oferecem produtos muito mais em conta. Mas, no outro extremo, fuja também dos estabelecimentos que enfiam a faca. Um exemplo: fique com um pé atrás com lugares que vendem o litro de etanol na faixa de R$ 1,65. É suspeito. Em contrapartida, não faz sentido gastar R$ 2,05 por litro. Postos de bandeiras conhecidas e confiáveis cobram, em média, R$ 1,89.

2. Menos peso no carro
Tem gente que costuma andar com o carro lotado de tralhas. São caixas contendo objetos, garrafas, papelada e outras bugigangas que aumentam o peso do veículo. Quanto mais objetos dentro dele, mais esforço o motor terá de fazer para transportá-los. Cerca de 10 kg a mais no porta-malas representam 1% do peso do automóvel. O mesmo acontece com o combustível. Não há necessidade de completar o reservatório se não há longos percursos previstos. Metade dele significa, em média, 30 kg a menos para levar.

3. Atenção com os pneus
A pressão correta e recomendada pelo fabricante - que consta no manual do proprietário - deve ser verificada uma vez por mês. Rodar com os pneus vazios é o equivalente a transportar mais 100 kg de peso. O consumo vai cobrar essa conta de você.

4. Refrescar é gastar
O ar-condicionado e os bancos aquecidos, por exemplo, são itens de conforto, mas têm seu custo. Se quer refrescar o ambiente, tente fazer isso com o carro a uma velocidade aproximada de 60 Km/h. No anda-e-para urbano, gasta-se mais combustível.

5. Cuidado com a pane seca
Evite andar com pouco combustível para não ser vítima da pane seca, ou seja, com o tanque sem uma gota de gasolina ou etanol. Se isso acontecer, você poderá ficar à mercê do produto de baixa qualidade de um posto mais próximo. Portanto, mantenha o ponteiro do tanque sob controle. Quando a luz da reserva acender, não hesite em reabastecer.

6. Em prol da aerodinâmica
Não ande com vidros abertos. Além de inseguro em grandes metrópoles, como São Paulo, esse tipo de atitude cria atrito aerodinâmico, o que ajuda a gastar em torno de 6% a mais de combustível. A superfície do carro com os vidros abertos deixa de ser lisa. Assim, o carro tem de fazer mais força para "atravessar" o ar, sem a mesma fluência

7. Não desça em ponto morto
Uma grande descida é sempre um convite para usar o ponto morto. Há quem defenda que essa atitude leva o veículo a gastar menos combustível. Bobagem. Deixe o carro deslizar engrenado, sem forçar o motor. Nunca prefira o ponto morto.

8. Sem aquecimento
De manha, ao ligar o carro para sair, não permaneça com o motor em funcionamento por mais de 30 segundos. É o tempo necessário para o óleo chegar à cabeça do motor e lubrificar com eficácia os componentes. Mais que isso você já estará desperdiçando combustível.

9. Abaixo do limite
Quer mesmo economizar? Então "não" respeite os limites de velocidade de uma rodovia. Se o máximo permitido é 120 km/h, ande a 110 km/h. Essa pequena diferença é o suficiente para você economizar em torno de 10% de combustível. Você pode chegar ao destino até um pouco mais tarde, porém, com o tanque mais cheio.

10. Arrancadas são inúteis
Conduzir de forma agressiva, com arrancadas e freadas brucas, é uma tolice e representa um acréscimo no consumo, além de uma manutenção incorreta do seu automóvel. Dirija de uma forma mais comedida: isso poupará os componentes do automóvel e economizará combustível.

11. Cruise control
Manter velocidade e rotação (3.000 rpm em um carro a gasolina) estabilizadas não é uma tarefa fácil em determinados percursos. O cruise control é um equipamento importante para estas situações. Se o seu carro não tem, dose bem o pé direito no acelerador. Esse equilíbrio também permite uma certa economia.

12. Faróis ligados consomem mais
Muita gente anda com os faróis acesos mesmo durante o dia. Mas, ironicamente, essa medida de segurança para rodar na cidade causa um consumo maior. A explicação é a força extra que o alternador precisa fazer para carregar a bateria e manter os faróis ligados. Ao fazer força para girar, fica mais pesado e ainda leva o motor a um trabalho extra para ajudá-lo no trabalho elétrico. A diferença no consumo acaba sendo irrisória, mas existe.

Fonte: Revista Carro

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

FIQUE ATENTO: Região sudeste é campeã em furtos e roubos de veículos

No Brasil, 1% dos carros será roubado em 2014. Esse levantamento foi feito pelo Grupo BB e a seguradora Mapfre. O estudo mostra o índice de roubos de outubro de 2012 a setembro de 2013 em todo o país, com mais de 2,5 milhões de veículos de sua carteira de veículos.
Com a maior frota segurada, a região Sudeste fica em primeiro lugar nos roubos. Só no Sudeste foram registrados mais de 15.000 roubos ou furtos. Em segundo lugar vem o Nordeste, com 2.700 ocorrências. 
Em relação à recuperação desses veículos, a região campeã é a Centro-Oeste, com 45% de êxito. Em segundo aparece o Norte (38%) e Sul (33%). Nordeste e Sudeste tem o menor índice de carros localizados, com 27% e 23% respectivamente.
ÍNDICE DE ROUBO E FURTO POR REGIÃO - BB MAPFRE
RANKING 
     REGIÃO                 SINISTROS        FREQUÊNCIA *
1º SUDESTE                 15.038                1,24
2º NORDESTE                2.694                0,74
3º SUL                            3.121                0,60
4º CENTRO OESTE         1.737                0,59
5º NORTE                         555                0,50
TOTAL GERAL               23.145                0,93

O período do dia no qual ocorrem mais roubos é à noite, com 43% dos furtos. Na madrugada é quando acontecem menos furtos: apenas 10% dos casos.
Acompanhe os gráficos abaixo:
ROUBO / FURTO X DIA DA SEMANA
RANKING                      DIA DA SEMANA         QUANTIDADE
1º                                  QUINTA-FEIRA               3.753
2º                                  QUARTA-FEIRA             3.727
3º                                  TERÇA-FEIRA                3.697
4º                                 SEXTA-FEIRA                 3.268
5º                                 SEGUNDA-FEIRA            3.245
6º                                 SÁBADO                         2.894
7º                                 DOMINGO                       2.561
TOTAL 23.145

ROUBO / FURTO X DIA DA SEMANA
RANKING            DIA DA SEMANA        QUANTIDADE
1º                            NOITE                         43%
2º                            TARDE                       26%
3º                          MANHÃ                         21%
4º                        MADRUGADA                 10%

Fonte: Revista Carro

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Pesquisa americana mostra que mulheres se envolvem mais em acidentes do que os homens

"ELAS PARAM O TRÂNSITO!"

O que era só uma visão preconceituosa e machista agora foi comprovado: as mulheres dirigem mal. Ao menos essa é a conclusão de um estudo conduzido pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Por meio de uma pesquisa aprofundada, Michael Sivak e Brandon Schoette, autores do levantamento, cruzaram informações de 6,5 milhões de acidentes e chegaram a um resultado inquietante: quando duas mulheres, cada uma em seu carro, cruzam o caminho, as chances de ocorrer um acidente aumentam significativamente.

Os homens estão mais expostos ao trânsito. Segundo a pesquisa, o escore é 60% para eles, 40% para elas. Seria natural esperar, portanto, que os acidentes ocorressem de forma proporcional entre os dois sexos. Nesse caso as mulheres seriam responsáveis por 15,8% dos acidentes.

Mas o estudo mostrou que esse número é muito mais superior. Uma atenuante é que os homens apresentam mais incidência em ocorrências graves, ao passo que as mulheres se envolvem, em geral, em acidentes pequenos.

É o caso da psicóloga Lilian Scharvitz, de 35 anos. Ela dirige há 15 anos e nesse período envolveu-se em "mais de 50 acidentes". "Foram pequenas batidas, que dão prejuízo, mas sem vítima", conta ela, que admite ter enorme dificuldade de fazer balizas e trafegar por ruas estreitas. "No ano passado, o carro ficou na oficina quase o tempo todo. Bati oito vezes", afirma, envergonhada.

Já a analista de TI, Maria Rubens, 28 anos, fica indignada com o estigma de que a mulher não dirige bem. "Sou boa de braço, melhor do que muito homem barbeiro", garante. Desde que tirou carteira de habilitação, há oito anos, ela se envolveu em apenas um acidente, mas assegura que a culpa foi do outro motorista. "Era um homem", conta. "Ele atravessou a preferencial sem frear e me pegou na lateral".

Maria Rubens começou a dirigir aos 13 anos, usando o carro do pai nos fins de semana em que ia para a fazenda da família. O próprio pai incentivava: "Ele me ensinou a dar cavalo-de-pau quando eu mal alcançava os pedais e hoje diz abertamente que dirijo melhor que ele", orgulha-se.

Ela conta que dirige diariamente por períodos acima da média, fazendo longos percursos entre a escola, para pegar a filha, o trabalho e a academia: "Fico ao menos quatro horas dentro do carro e só levo multa, às vezes, por excesso de velocidade. É difícil controlar o pé e não passar de 60 km/h". Sempre que sai com o marido, quem dirige é ela. "Ele nem questiona mais. Na verdade, acha ótimo", salienta.

Não é o caso de Lilian Scharvitz: quando pode, prefere passar a direção para outra pessoa, como o marido, o irmão ou a mãe. Não que ela não goste de dirigir, mas reconhece não ter muita vocação para isso. "Não consigo ficar apenas dirigindo, acho muito aborrecido. Tenho que fazer alguma outra coisa, nem que seja apenas para olhar o estado das minhas unhas ou mandar um torpedo. Se estou acompanhada, pior ainda: presto mais atenção na conversa do que no trânsito", confessa.

A falta de concentração, aliás, é um dos motivos que a pesquisa da Universidade de Michigan atribui ao mau desempenho das mulheres ao volante. Tudo indica que a necessária atenção ao dirigir não é desejada, e em alguns casos, praticada, por elas.

Outro fator importante é o desinteresse por carros e, mais especificamente, pela mecânica. O estudo apurou que no universo feminino o interesse por aspectos técnicos é praticamente nulo, o que inclui rotinas de manutenção, como calibrar pneus, verificar o nível do óleo e checar a água do radiador. "Faço a manutenção, mas não entendo nada de mecânica. Se o carro para, nem penso duas vezes: chamo um guincho e pego um táxi", diz Maria, a boa motorista. Lilian vai mais longe: "Só abasteço quando o ponteirinho do marcador está lá embaixo. E nunca fiz uma troca de óleo. Quem cuida disso é o meu marido".


Por que as mulheres dirigem mal?

A pesquisa apontou alguns fatores como principais causadores de acidentes entre as mulheres.
  1. Falta de noção espacial. A percepção da dimensão dos volumes é essencial em determinadas circunstâncias, como ruas estreitas e manobras.
  2. Falta de interesse. Mulheres, em geral, não usufruem do mesmo prazer que os homens ao dirigir.
  3. A frequência do uso de celular entre as mulheres é mais alta que entre os homens.
  4. Por hábito e impulso, as mulheres utilizam o retrovisor frequentemente para se verem, nem tanto para olhar o movimento do trânsito.
  5. São muito mais comum entre mulheres os enfeites pendurados no retrovisor, o que prejudica a visão.
  6. O homem, quando está acompanhando o motorista, é um verdadeiro co-piloto. Mulheres juntas tendem a conversar sobre outros assuntos, diminuindo a concentração.
  7. Um cachorro dentro do carro — hábito mais frequente entre as mulheres —pode representar maior risco de acidentes.
Fonte: Revista Carro