segunda-feira, 30 de junho de 2014

Segurança para as grávidas


Um estudo do Grupo BB e Mapfre, desenvolvido junto com o CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária) indica que, em um perímetro urbano de 13 quilômetros, são efetuadas 97 movimentos de troca de marcha e embreagem. Isso é considerado um excesso de movimentos para gestantes.

“Mesmo que a direção seja uma atividade rotineira, o excesso, provocado pelo intenso tráfego das grandes cidades, não é confortável para a gestante. Optar por veículos com câmbio automático e saber posicionar o cinto de segurança e o volante corretamente são algumas alternativas que podem aumentar a comodidade e a segurança da motorista no veículo”, explica Jabis Alexandre, diretor geral de Automóvel do Grupo BB E MAPFRE.

O Código Brasileiro de Trânsito não indica até quando a gestante pode dirigir. Por isso, o Grupo BB e Mapfre divulgou oito dicas para que a futura mamãe possa utilizar o carro com mais segurança e conforto. Confira:

  1. Inicialmente, a gestante deve avaliar a correta posição do assento. O ideal é que entre o tórax da motorista e o volante haja no mínimo 25 centímetros, mantendo sempre as costas bem apoiada no encosto do banco.
  2. Existe uma posição correta para o cinto de segurança. A faixa deve ficar sobre o ombro, passar por entre as mamas e finalizar abaixo do ventre. Nunca deixe a faixa em cima da barriga pois, em uma colisão, pode ocorrer graves ferimentos na gestante e no bebê.
  3. Caso a gestante viaje no banco traseiro, não utilize o cinto do tipo abdominal, encontrado no assento central na maioria dos automóveis. Opte pelo assento com cinto de três pontos, semelhante ao do motorista.
  4. Atenção aos pedais. Ao afastar o banco como medida de precaução, a motorista deve garantir o acesso fácil e confortável aos pedais.
  5. O cuidado com os fatores externos deve ser redobrado, mantendo velocidade reduzida, distância para o veículo da frente e atenção máxima ao trajeto e demais motoristas.
  6. Alguns automóveis possuem regulagem do volante. Procure ajustá-lo para uma posição mais confortável possível, tanto na altura quanto na profundidade, caso seja possível. A regulagem de profundidade do volante pode ajudar a aumentar a distância entre a motorista e volante.
  7. Estudos internacionais também apontam a importância do airbag. Simulações revelam que o impacto entre dois carros, por mais leve que seja, movimenta o bebê dentro da barriga e pressiona os órgãos internos da gestante, podendo resultar em hemorragias.
  8. Ao sentir qualquer sinal de enjoo, tontura, câimbra ou dores, pare o veículo em local seguro (posto de gasolina, unidades policiais, acostamentos etc.). O Grupo BB E MAPFRE, por exemplo, oferece o atendimento emergencial às gestantes (acionamento de táxis que levam até hospitais ou local indicado e guincho para fazer a remoção do veiculo). Por isso, tenha sempre em mãos os contatos da sua seguradora e de serviços emergenciais.
Fonte: Revista Carro

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